quinta-feira, 1 de novembro de 2007
CAMINHO
Busco um tempo...
reparto quartos,
abandono espelhos
adivinho caminhos,
perco sentidos
e olhares.
Lavro palavras,
alimento momentos
manifesto gestos,
exercito infinitos
e altares.
Elucido partidas
recorto portas
verto desertos
trespasso espaços
aos luares.
Grito silêncios
provoco bocas
enredo sedas
trilho o incerto
e crio lugares...
Em letras indecifráveis.
(Hoje, também no CONTROVERSOS . Leiam...)
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24 comentários:
Um caminho que deve ser visitado outras vezes. Gostei do teu caminho.
Beijos de Sol e de Lua.
Um ritmo certo, como se deseja neste tipo de poemas, e excelente fluência e transposição de verso para verso.
Bom fim de semana.
Eu só sei que acho lindo!!! Muito lindo! Beijo
Me ensina a fazer poesia, por favor!
Um beijo.
Caríssima Acantha,
Como eu não tenho a capacidade crítica de um Moacy, por exemplo, sou obrigado a me repetir na minha admiração pela sua poesia. Assim, tenho que dizer, mais uma vez, que me atrai demais a capacidade de síntese dos seus poemas (o que não é fácil de conseguir) e o ritmo dos versos. É isso, amiga. Um beijo e um ótimo fim de semana.
ai, como vc domina as letrinhas maravilhosamente bem.
beijo
pergunte ao pó por onde anda Acantha.
abraço, essa menina
Lindooo. Vc parte, reparte e, no fim, constrói sempre um belo poema.
poeta, cá entre nós: que coisa linda! gostei da idéia de abandonar espelhos, isso é um desafio para a maioria dos homens.
Muito obrigada, BRUXINHA... Venha sempre me visitar!!
Sempre generoso nos comentários, VIEIRA CALADO.. Obrigada!!
Linda é você, RO...
Ah, SANDRA... Você é meu modelo, irmã querida..
FRANCISCO querido.. Não posso discutir capacidades críticas, mas entendo um pouco do que me deixa feliz.
Nas minhas alegrias, incluo seus comentários sempre muito gentis e estimulantes!! Isso certamente me é muito caro!!!
Ai como você é exagerada, ERIKA!
Escreva-lhe, que Acantha conta, PAULO...
Que lindo seu comentário FERNANDA querida...
Verdade, ALEX.. Espero ter conseguido esse abandono...
Em busca do tempo perdido e das letras indecifráveis, o poema se faz ao (l)a(v)arar palavras: as suas palavras. Um beijo.
Eu também exercito infinitos e verto desertos.
Lindo isso!
Obrigada pela classe e gentilezas de sempre, MOACY querido!
Que doce, NATÁLIA!! Obrigada!
Tem surpresa pra você no balaio, viu?!? Um abraço.
Vi, MOACY..
E ADOREI!!!
Obrigada. De novo e sempre!
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