terça-feira, 19 de junho de 2007

FIM

Vai.
Acha mesmo que faz falta esse pouco tesão
respingado em dia marcado?
Que se chora o diálogo quebrado,
de palavras arrancadas a grito?
Que dói o não pertencer,
o não ter,
nem querer?
Vai.
O que tá fora tá gasto.
Pronto.
Leva embora esse ranço de dias sobrevividos,
à falta de melhor que fazer,
dias cheirando a trivial,
gosto de horas mortas,
esperanças sem esperança...
Vai.
E leva o efêmero que foi esse estar contigo,
estando só.
Sem alma.
Mas viva.

9 comentários:

Jens disse...

Doeu.
Chico Buarque, que está de aniversário hoje, vai ficar com ciúmes.
Ah, sim: bravíssimo!

Anônimo disse...

Você me quer jogada a seus pés, não, JENS????

o refúgio disse...

Ufa! Já posso me dedicar às artes plásticas. A Blogosfera já tem uma poeta à minha altura. Gostou da "modéstia"? (risos)

Menina, você tá demais!MARAVILHOSA! PODEROSA!

Grata pelo carinho e presença de sempre. Gosto muito d'ocê, viu?
Beijos.

AB disse...

SANDRA??? Quando muito, sirvo para vender seus livros, minha linda... QUE BOM QUE VOCÊ VOLTOU!!!!!!!!

Moacy Cirne disse...

Há, em sua poesia, uma sensibilização que emociona, sem dúvida. Um certo jeito de poetar e de se fazer presente, de uma maneira muito própria. ASSIM ME PARECEU, ASSIM ME PARECE. Abraços. E obrigado pela "ligação" com o Balaio.

AB disse...

MOACY??? Sempre serei eu a agradecer as palavras delicadas e incentivadoras, meu querido!

Unknown disse...

... e latente!

AB disse...

Obrigada, querido MANOEL CARLOS. Gentil e cavalheiro, como sempre!

Moacy Cirne disse...

Oi, tem poema seu no Balaio, viu?!! Um beijo.