terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

VAZIOS


Um certo gosto de passado,
do que não foi
não poderia ser
não se fez
não cumprimos.
Ficamos.
Sem o adeus que fere
e encerra.
Sem talvez
ou rituais ordinários.
Sem perdas.
Nem partidas.

29 comentários:

Anônimo disse...

Que dor.
E amor, moça.
Lindo.
Beijo

Anônimo disse...

o passado às vezes segura demais, mas não pode deixá-lo feri-la, nem aos versos...

beijos!

Paulo Bono disse...

sinto esses vazios sempre nos meses de janeiro. não sei por quê.
abraço, acantha

Anônimo disse...

Você é a suspeição em pessoa, PAULO HENRIQUE...

Anônimo disse...

ALEX, ALEX... Palavras, apenas...

Anônimo disse...

A imensidão do novo, PAULO?? Novo ano, novos ter que, novos fazeres, novos...
Isso me pesa.
E me esvazia.

Unknown disse...

Sem partidas não há travessias nem chegadas. Triste, simples e belo poema.

Marcelo F. Carvalho disse...

Engraçado, lembrei da Sandrinha e seu Refúgio.
Aliás, belíssimo poema!
______________________
Abraço forte!

Gustavo Chaves disse...

onde estavas, que já fazia muita falta?

AB disse...

Você é sempre muito, muito gentil, ROMÁRIO!

Anônimo disse...

Sandra é minha irmã de alma, MARCELO querido!

Anônimo disse...

Mils problemas com o domínio do blog, GUSTAVO. Me parecem resolvidos, querido.

Ane Brasil disse...

How beautifull could a being be...
sorte e saúde pra todos!

Moacy Cirne disse...

Oi, você desbloqueou o seu blogue? Perdi a senha; entrei agora através das ligações em Sandra Camurça. Não sei se você tem atualizado o La Vie Bohéme... Um abraço.

Anônimo disse...

Sem esses vazios, o que seria da poesia? Mas são vazios cheios de emoções invisiveis. Mas são emoções sensiveis. Talvez por isso mesmo esses vazios tristes são tão belos. Têm a força de criar poemas.

o refúgio disse...

cadê, cadê? diz alguma coisa, menina! O que é que tá acontecendo?

Flávio disse...

Sem perdas nem partidas... é assim que nos despedimos de muitos dos nossos sonhos. ;) Bjs, bom, fds

Anônimo disse...

Triste.

Priscila Lopes disse...

Um ritmo senteciador na entruturação nos versos.

Volte sempre ao Cinco Espinhos!

Abraços

Priscila Lopes disse...

sentenciador*

estruturação*



(preciso descansar)

Marcelo F. Carvalho disse...

Acantha, pô,... Saudades...

Natália Nunes disse...

Eu quero muito o adeus crucial, excruciante se preciso.


Beijos!

dade amorim disse...

Acantha, essa menina, você não aparece mais?
E o que aconteceu ao Banalidades?
Como é que você está?
Beijo,beijo.

Moacy Cirne disse...

Você desistiu do seu blogue? É isso? Uma pena... Beijos.

Anônimo disse...

O pior jeito de terminar: não deixar acontecer. Dói muito.

Anônimo disse...

Com toda a compreensão e respeito ao seu silêncio (e não precisa responder nada), ESTOU COM SAUDADES! Um abraço, querida!

Camila Diniz disse...

gostei muito do: sem perdas...sem partidas...

Anônimo disse...

Adorei o poema!!
Beijos
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Grande Lua Branca - Érica disse...

Sensível...humano...nostálgico.

Fez bem ao meu coração.

bjins!

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