Insensata,
escrevo teu rosto na mente
e desfaço a fronteira
onde deixo de fazer sentido.
Desenho teu corpo a descobrir,
numa tela com as cores
de silêncio e devaneios.
Invento tua voz
e ouço as palavras com que me enganas.
Percebo as mãos com que adentras
fendas e angústias
e fantasio o sabor da tua boca
num desejo clandestino...
Me entrego ao talvez.
Faminta.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
SOMBRAS
Invento agora este vulto
que entrego em vãos,
traço caos,
fixo a dor,
escondo silêncios
e abismos incontroláveis,
longos atos, cálidos sons.
Irresoluta, divago
pensamentos perecíveis
em seres obliterados.
que entrego em vãos,
traço caos,
fixo a dor,
escondo silêncios
e abismos incontroláveis,
longos atos, cálidos sons.
Irresoluta, divago
pensamentos perecíveis
em seres obliterados.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
IMPROVÁVEL
E tantas e todas
que moram em mim,
abrem silêncios
e deslizes,
fragmentam matizes
absorvem medos
e desejos
em rituais errantes.
Infusos.
Aliciantes.
Exatos.
E instigantes.
que moram em mim,
abrem silêncios
e deslizes,
fragmentam matizes
absorvem medos
e desejos
em rituais errantes.
Infusos.
Aliciantes.
Exatos.
E instigantes.
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